A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 gerou grande controvérsia ao apresentar uma paródia da Santa Ceia com drag queens. O evento, transmitido para uma audiência global estimada em 1,5 bilhão de pessoas, foi criticado por cristãos ao redor do mundo, que consideraram a encenação uma blasfêmia e um ato de cristofobia.
Repercussão nas Redes Sociais
A reação foi rápida e intensa, especialmente nas redes sociais. O senador Flávio Bolsonaro, uma figura política proeminente no Brasil, expressou sua indignação em um tweet: “partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim’. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado…” pic.twitter.com/vE0KqtEv5a”.
Reação das Autoridades Francesas
O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, estimou que cerca de 300 mil pessoas participaram da cerimônia de abertura, incluindo espectadores nos cais inferiores, que compraram ingressos, e nos cais superiores, onde os ingressos eram gratuitos. A polêmica, no entanto, não foi abordada diretamente por Darmanin ou outras autoridades francesas durante ou após o evento.
Resposta do Comitê Olímpico Internacional
O Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou sobre a controvérsia através de um porta-voz, destacando a importância de respeitar todas as culturas e religiões, mas também defendendo a liberdade artística dos organizadores da cerimônia. “Os Jogos Olímpicos são uma celebração da humanidade e da diversidade. Embora entendamos que algumas apresentações possam não agradar a todos, acreditamos na importância de dar voz a diferentes perspectivas”, afirmou o porta-voz.
Protestos e Manifestações
Grupos cristãos em diversos países, incluindo o Brasil, organizaram manifestações pacíficas em resposta ao que consideram um desrespeito a um dos sacramentos mais sagrados do Cristianismo. Líderes religiosos de várias denominações uniram-se em declarações conjuntas condenando a encenação e pedindo maior sensibilidade e respeito aos símbolos religiosos.
A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, embora um espetáculo de inovação e criatividade, trouxe à tona questões delicadas sobre a interseção de arte, cultura e religião, deixando um debate aberto sobre os limites da liberdade artística e o respeito às crenças religiosas.